Companheiros e Companheiras, como todos sabem, houve Plenária da FASUBRA nos dias 17, 18 e 19 de março (sexta-feira a domingo), no Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB), e o SINDTAE enviou apenas um delegado, por inúmeros motivos, dentre deles, as limitações financeiras que ainda enfrentamos devido às dificuldades em conseguir o desconto em folha das mensalidades dos sindicalizados.
Em Assembleia, foi eleito como Delegado para representar o SINDTAE nesta plenária, o Coordenador Geral Giuliano Kluch, que teve autonomia para avaliar as pautas lá postas e tomar a decisão de acordo com sua consciência, em grande medida, devido à ausência de tempo, e muitas vezes, de informações para tais decisões serem tomadas na base e serem levadas após posicionamento em votação.
No primeiro dia de Plenária, foram feitos os informes de base, ocasião na qual o delegado falou sobre as dificuldades financeiras, informou que esta foi a primeira vez em que o SINDTAE manda delegado com direito a Voz e Voto, destacou a assinatura do acordo de greve com reposição do trabalho represado, que esta foi uma importante vitória da categoria, que o ponto eletrônico está em vias de ser instalado na UFFS de maneira autoritária, que o SINDTAE enviou representantes às paralisações do dia 15, apensar de não ter tempo hábil para formalização de uma paralisação, da ação judicial do vale transporte e, por fim, informando que o SINDTAE atualmente está com 216 filiados, sendo 86 de Nível E.
Após os informes de base, já na parte da tarde, foi realizado um Seminário sobre a Reforma da Previdência com palestrantes Maria Lúcia Fatorelli, Maria Inez Resende Maranhão e Marcos Verlaine, ficando evidente o desmonte da Previdência Social, que atacará em especial a camada mais pobre da população e os trabalhadores rurais.
No segundo dia, iniciou-se o debate de conjuntura, com aproximadamente 140 inscrições para falas de 5 minutos, destacando-se a necessidade de se fazer um calendário de lutas e, como ponto polêmico, a decisão da data do próximo CONFASUBRA, que deveria a princípio acontecer no mês de maio de 2017. O debate centralizou-se na necessidade do adiamento, devido às condições financeiras em que a FASUBRA se encontra, em especial, por despesas no ano passado que não estavam previstas, como a urgente reforma do telhado da casa que serve como sede, bem como, a alocação dos funcionários em um local com melhores condições de trabalho, a quebra da consignação das contribuições a algumas entidades durante a greve, pagamento de ações judiciais e despesas com ressarcimento de empresas devido ao prejuízo com a queima de banheiros químicos que tinham sido disponibilizados pela FASUBRA nas manifestações contra a PEC 241/55. Outro argumento, também colocado para o adiamento, era a condição financeira das entidades de base, pelo que muitos sindicatos estão em condição financeira precária, devido aos grandes gastos, nas lutas contra a PEC 241/55, que consumiram um grande quantitativo de recursos, e para que o congresso seja participativo e assim ampliando a democracia, para isto deveria ser adiado, tendo como novas proposições:
As discussões foram bem acirradas. Parte da plenária tinha como premissa que deveríamos neste momento focar todas as forças nas ações para barrar a reforma/desmonte da Previdência, bem como a reforma trabalhista e a lei da terceirização, e que a realização do CONFASUBRA ainda em 2017 poderia promover um esvaziamento do congresso, devido aos gastos nas mobilizações deste ano que são necessárias ou até o esvaziamento da luta contra tais reformas. De forma a garantir a representação no congresso, vários delegados destacaram que seus sindicatos teriam dificuldades em realizar as lutas necessárias neste momento e também mandar delegados para o congresso. Por outro lado, havia um argumento de que seria sim possível viabilizar tanto a luta quanto o CONFASUBRA.
Dentro dos argumentos apresentados, o Delegado do SINDTAE optou por votar na proposta 2, por estar convencido de que é necessário construir um calendário forte de lutas, e de fato focar na luta para barrar os ataques à classe trabalhadora, apesar de destacar que o ideal seria não adiar o congresso, porém não havia possibilidade desta opção, em especial pelo destacado acima.
A votação se deu, com vitória da proposta 1 e, em segunda votação, ficou decidido que o congresso será em novembro de 2017.
Após esta decisão, passou-se a apreciar o calendário de lutas, sendo aprovada paralisação dia 28/03 e também nos dias em que a Reforma da Previdência será votada em plenário (dias ainda não marcados) e, ainda, mobilizações nos dias de votação dos outros projetos que atacam a classe trabalhadora, como: reforma trabalhista, e o indicativo de seguirmos também o calendário de lutas das centrais sindicais como CUT, CTB e CSP Conlutas, em busca de uma Greve Geral Unificada contra tais ataques.
Por fim, deu-se a apreciação com aprovação de moções de apoio às entidades e companheiros que vêm sofrendo perseguições e ataques, bem como, moção de repúdio à justiça que vem sendo seletiva em algumas ações.
Sem mais para tratar, se deu o fim da plenária às 16h40min de domingo.
Em Assembleia, foi eleito como Delegado para representar o SINDTAE nesta plenária, o Coordenador Geral Giuliano Kluch, que teve autonomia para avaliar as pautas lá postas e tomar a decisão de acordo com sua consciência, em grande medida, devido à ausência de tempo, e muitas vezes, de informações para tais decisões serem tomadas na base e serem levadas após posicionamento em votação.
No primeiro dia de Plenária, foram feitos os informes de base, ocasião na qual o delegado falou sobre as dificuldades financeiras, informou que esta foi a primeira vez em que o SINDTAE manda delegado com direito a Voz e Voto, destacou a assinatura do acordo de greve com reposição do trabalho represado, que esta foi uma importante vitória da categoria, que o ponto eletrônico está em vias de ser instalado na UFFS de maneira autoritária, que o SINDTAE enviou representantes às paralisações do dia 15, apensar de não ter tempo hábil para formalização de uma paralisação, da ação judicial do vale transporte e, por fim, informando que o SINDTAE atualmente está com 216 filiados, sendo 86 de Nível E.
Após os informes de base, já na parte da tarde, foi realizado um Seminário sobre a Reforma da Previdência com palestrantes Maria Lúcia Fatorelli, Maria Inez Resende Maranhão e Marcos Verlaine, ficando evidente o desmonte da Previdência Social, que atacará em especial a camada mais pobre da população e os trabalhadores rurais.
No segundo dia, iniciou-se o debate de conjuntura, com aproximadamente 140 inscrições para falas de 5 minutos, destacando-se a necessidade de se fazer um calendário de lutas e, como ponto polêmico, a decisão da data do próximo CONFASUBRA, que deveria a princípio acontecer no mês de maio de 2017. O debate centralizou-se na necessidade do adiamento, devido às condições financeiras em que a FASUBRA se encontra, em especial, por despesas no ano passado que não estavam previstas, como a urgente reforma do telhado da casa que serve como sede, bem como, a alocação dos funcionários em um local com melhores condições de trabalho, a quebra da consignação das contribuições a algumas entidades durante a greve, pagamento de ações judiciais e despesas com ressarcimento de empresas devido ao prejuízo com a queima de banheiros químicos que tinham sido disponibilizados pela FASUBRA nas manifestações contra a PEC 241/55. Outro argumento, também colocado para o adiamento, era a condição financeira das entidades de base, pelo que muitos sindicatos estão em condição financeira precária, devido aos grandes gastos, nas lutas contra a PEC 241/55, que consumiram um grande quantitativo de recursos, e para que o congresso seja participativo e assim ampliando a democracia, para isto deveria ser adiado, tendo como novas proposições:
- Realizar ainda em 2017 (novembro ou dezembro)
- Realizar em 2018 (maio)
As discussões foram bem acirradas. Parte da plenária tinha como premissa que deveríamos neste momento focar todas as forças nas ações para barrar a reforma/desmonte da Previdência, bem como a reforma trabalhista e a lei da terceirização, e que a realização do CONFASUBRA ainda em 2017 poderia promover um esvaziamento do congresso, devido aos gastos nas mobilizações deste ano que são necessárias ou até o esvaziamento da luta contra tais reformas. De forma a garantir a representação no congresso, vários delegados destacaram que seus sindicatos teriam dificuldades em realizar as lutas necessárias neste momento e também mandar delegados para o congresso. Por outro lado, havia um argumento de que seria sim possível viabilizar tanto a luta quanto o CONFASUBRA.
Dentro dos argumentos apresentados, o Delegado do SINDTAE optou por votar na proposta 2, por estar convencido de que é necessário construir um calendário forte de lutas, e de fato focar na luta para barrar os ataques à classe trabalhadora, apesar de destacar que o ideal seria não adiar o congresso, porém não havia possibilidade desta opção, em especial pelo destacado acima.
A votação se deu, com vitória da proposta 1 e, em segunda votação, ficou decidido que o congresso será em novembro de 2017.
Após esta decisão, passou-se a apreciar o calendário de lutas, sendo aprovada paralisação dia 28/03 e também nos dias em que a Reforma da Previdência será votada em plenário (dias ainda não marcados) e, ainda, mobilizações nos dias de votação dos outros projetos que atacam a classe trabalhadora, como: reforma trabalhista, e o indicativo de seguirmos também o calendário de lutas das centrais sindicais como CUT, CTB e CSP Conlutas, em busca de uma Greve Geral Unificada contra tais ataques.
Por fim, deu-se a apreciação com aprovação de moções de apoio às entidades e companheiros que vêm sofrendo perseguições e ataques, bem como, moção de repúdio à justiça que vem sendo seletiva em algumas ações.
Sem mais para tratar, se deu o fim da plenária às 16h40min de domingo.