No último domingo (14), uma decisão judicial resolveu anular os votos dos trabalhadores da FUNPAR do Hospital de Clínicas (HC), das urnas Maternidade Victor F. Amaral e dos Aposentados, nas últimas eleições para o SINDITEST/PR, na qual foi vitoriosa a chapa "Sempre na Luta, junto com a categoria". A decisão judicial determina a posse da chapa que ficou em último lugar no pleito, a chapa 3, ligada à CUT e à CTB, e representa um grave ataque ao direito dos trabalhadores de escolher a direção do sindicato que sempre lhe representou, inclusive em negociação com o patronato, fechando acordos benéficos à categoria.
Tudo indica que existem relações muito próximas entre o proponente da ação e a chapa 3. Um dos advogados do proponente, o servidor Janiel de Oliveira Ferreira, é o mesmo que apoiou a Chapa 3 na contagem (escrutínio) dos votos nas eleições do sindicato de outubro de 2018.
A anulação dos votos destes trabalhadores, que contribuem financeiramente e constroem há muitos anos o sindicato, além de passar por cima da decisão do conjunto da base que, por maioria, elegeu a chapa "Sempre na Luta, junto com a categoria", significa o reconhecimento de que os trabalhadores da FUNPAR/HC não são representados pelo SINDITEST/PR, deixando este setor, que tem as relações mais precarizadas dentro da categoria, por serem trabalhadores terceirizados, à mercê dos ataques aos seus direitos.
No entanto, ainda mais lamentável que a decisão judicial é o fato de que a chapa derrotada, que ficou em terceiro lugar nas eleições, esteja apoiando a decisão e fazendo pressão para assumir a gestão do sindicato, acampando em frente à sede da entidade e exigindo tomar posse. A chapa 3 é ligada a CUT e CTB, setores com os quais lutamos lado a lado contra a reforma da previdência e demais ataques aos direitos dos trabalhadores, motivo que torna ainda mais inadmissível a utilização de tais métodos.
Em um momento em que a principal tarefa das organizações dos trabalhadores é de unir forças contra os ataques aos direitos, como a Reforma da Previdência, e às liberdades democráticas, perpetradas pelo governo ultraliberal de extrema direita de Jair Bolsonaro, a postura irresponsável da Chapa 3 vai na contramão desta necessidade e ameaça a unidade para a luta.
Por isso, nós, do SINDTAE, manifestamos nosso repúdio à decisão judicial que busca interferir no direito democrático dos trabalhadores de escolher a direção de seu sindicato. Repudiamos também a postura golpista da Chapa 3, que se apoia na decisão judicial autoritária e antidemocrática para se apossar da gestão do sindicato contra a vontade dos trabalhadores.
Tudo indica que existem relações muito próximas entre o proponente da ação e a chapa 3. Um dos advogados do proponente, o servidor Janiel de Oliveira Ferreira, é o mesmo que apoiou a Chapa 3 na contagem (escrutínio) dos votos nas eleições do sindicato de outubro de 2018.
A anulação dos votos destes trabalhadores, que contribuem financeiramente e constroem há muitos anos o sindicato, além de passar por cima da decisão do conjunto da base que, por maioria, elegeu a chapa "Sempre na Luta, junto com a categoria", significa o reconhecimento de que os trabalhadores da FUNPAR/HC não são representados pelo SINDITEST/PR, deixando este setor, que tem as relações mais precarizadas dentro da categoria, por serem trabalhadores terceirizados, à mercê dos ataques aos seus direitos.
No entanto, ainda mais lamentável que a decisão judicial é o fato de que a chapa derrotada, que ficou em terceiro lugar nas eleições, esteja apoiando a decisão e fazendo pressão para assumir a gestão do sindicato, acampando em frente à sede da entidade e exigindo tomar posse. A chapa 3 é ligada a CUT e CTB, setores com os quais lutamos lado a lado contra a reforma da previdência e demais ataques aos direitos dos trabalhadores, motivo que torna ainda mais inadmissível a utilização de tais métodos.
Em um momento em que a principal tarefa das organizações dos trabalhadores é de unir forças contra os ataques aos direitos, como a Reforma da Previdência, e às liberdades democráticas, perpetradas pelo governo ultraliberal de extrema direita de Jair Bolsonaro, a postura irresponsável da Chapa 3 vai na contramão desta necessidade e ameaça a unidade para a luta.
Por isso, nós, do SINDTAE, manifestamos nosso repúdio à decisão judicial que busca interferir no direito democrático dos trabalhadores de escolher a direção de seu sindicato. Repudiamos também a postura golpista da Chapa 3, que se apoia na decisão judicial autoritária e antidemocrática para se apossar da gestão do sindicato contra a vontade dos trabalhadores.