O Sindicato dos Trabalhadores(as) Técnico-Administrativos em Educação de Universidades Federais nas cidades de Chapecó, Estado de Santa Catarina, Cerro Largo, Erechim e Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul, Laranjeiras do Sul e Realeza, Estado do Paraná (SINDTAE), em nome da categoria profissional que representa, vem a público manifestar seu repúdio ao desrespeito para com a maioria da comunidade acadêmica da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), a qual escolheu democraticamente um programa de gestão para os próximos quatro anos, e, por conseguinte, repúdio ao ataque explícito ao princípio da autonomia universitária.
A nomeação de Marcelo Recktenvald e Gismael Perin, chapa terceira colocada na consulta prévia e informal e na votação no Conselho Universitário (CONSUNI), travestida de legalidade, não apresenta justificativa, trata-se de uma imposição à UFFS, ferindo os preceitos democráticos e a autonomia universitária, constitucionalmente previstos. Além de desconsiderar e desrespeitar o histórico de lutas e esforços coletivos que deram origem à UFFS. Também macula severamente o seu projeto de se constituir enquanto universidade pública, popular e de qualidade.
Esta nomeação caminha na esteira de ações do atual governo federal, com vistas a desestabilizar as universidades e institutos federais, espaços historicamente consolidados como patrimônios da sociedade brasileira. São lugares da ciência, da tecnologia, da profissionalização, promotores da formação e emancipação, principalmente da juventude brasileira e, por isso, tem sofrido tantos ataques.
Enquanto entidade representativa de uma importante categoria da comunidade acadêmica, entendemos que não podemos abrir mão de princípios basilares como o respeito ao conhecimento cientificamente embasado; a autonomia universitária; a participação na luta pela construção de uma sociedade justa, solidária e democrática; a defesa da educação pública, gratuita, laica, democrática, popular, socialmente referenciada e de qualidade; a garantia da democracia plena em todas as suas instâncias, com decisões através da unidade na ação; e a garantia da plena liberdade de pensamento e expressão.
Esse repúdio à nomeação de quem NÃO FOI ELEITO se estende a todos aqueles que vierem a assumir cargos junto a esta gestão que não reconhecemos como legítima.
Nestes e noutros momentos, portanto, nos assomamos a todos movimentos institucionais e externos que não aceitarão tamanho desrespeito à UFFS e à Educação Superior deste país. Nosso apoio, portanto, desde já, ao movimento de ocupação protagonizado pelos estudantes.
Continuamos na luta, sempre!
Por uma UFFS livre de interventores! Por uma UFFS gerida com base em princípios democráticos!
Por uma sociedade justa!
A nomeação de Marcelo Recktenvald e Gismael Perin, chapa terceira colocada na consulta prévia e informal e na votação no Conselho Universitário (CONSUNI), travestida de legalidade, não apresenta justificativa, trata-se de uma imposição à UFFS, ferindo os preceitos democráticos e a autonomia universitária, constitucionalmente previstos. Além de desconsiderar e desrespeitar o histórico de lutas e esforços coletivos que deram origem à UFFS. Também macula severamente o seu projeto de se constituir enquanto universidade pública, popular e de qualidade.
Esta nomeação caminha na esteira de ações do atual governo federal, com vistas a desestabilizar as universidades e institutos federais, espaços historicamente consolidados como patrimônios da sociedade brasileira. São lugares da ciência, da tecnologia, da profissionalização, promotores da formação e emancipação, principalmente da juventude brasileira e, por isso, tem sofrido tantos ataques.
Enquanto entidade representativa de uma importante categoria da comunidade acadêmica, entendemos que não podemos abrir mão de princípios basilares como o respeito ao conhecimento cientificamente embasado; a autonomia universitária; a participação na luta pela construção de uma sociedade justa, solidária e democrática; a defesa da educação pública, gratuita, laica, democrática, popular, socialmente referenciada e de qualidade; a garantia da democracia plena em todas as suas instâncias, com decisões através da unidade na ação; e a garantia da plena liberdade de pensamento e expressão.
Esse repúdio à nomeação de quem NÃO FOI ELEITO se estende a todos aqueles que vierem a assumir cargos junto a esta gestão que não reconhecemos como legítima.
Nestes e noutros momentos, portanto, nos assomamos a todos movimentos institucionais e externos que não aceitarão tamanho desrespeito à UFFS e à Educação Superior deste país. Nosso apoio, portanto, desde já, ao movimento de ocupação protagonizado pelos estudantes.
Continuamos na luta, sempre!
Por uma UFFS livre de interventores! Por uma UFFS gerida com base em princípios democráticos!
Por uma sociedade justa!
Chapecó/Cerro Largo/Erechim/Passo Fundo/Laranjeiras do Sul/Realeza, 03 de setembro de 2019.
Assembleia Geral do SINDTAE
Assembleia Geral do SINDTAE