quinta-feira, 23 de março de 2017

Aprovada adesão à paralisação nacional de 28/03

Trabalhadores protagonizam Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência - 28 de março


Em Assembleia Geral Extraordinária na manhã desta quinta-feira, 23, convocada pela Executiva Geral do SINDTAE, a categoria técnico-administrativa da Universidade Federal da Fronteira Sul avaliou a conjuntura atual e aprovou com unanimidade a adesão à paralisação nacional de 28 de março. Pautas locais também foram tratadas. Veja a seguir um resumo dos informes e deliberações da Assembleia:

Panfletos e cartilhas sobre previdência provenientes da FASUBRA foram enviados a todas as coordenações locais do SINDTAE.

A respeito de camisetas, faixas e bandeiras, assunto tratado na assembleia anterior, uma sugestão de arte foi enviada para apreciação das coordenações.

Processo eleitoral da Comissão Interna de Supervisão do PCCTAE na UFFS (CIS): Reforçada importância da participação. Necessidade de ocupar os espaços da categoria.

30h. Presidente da Comissão da UFFS (chefe de RH do órgão) ignorou prazo, não solicitou prorrogação, não comunicou os membros da comissão e ainda não respondeu a questionamentos por parte dos mesmos.

Plenária da FASUBRA Sindical. Delegado enviado pelo SINDTAE participou ativamente com poder de voto. Relatou à plenária as situações locais. Previdência foi debatida em seminário. Concluiu-se que não há proposta de reforma, mas sim de desmonte da Previdência Social. Debate sobre a conjuntura nacional englobou adiamento do Confasubra, situação financeira desfavorável da federação e dos sindicatos de base. Importância de lutar contra desmonte trabalhista e previdenciário. Plano de Lutas: Paralisações nas datas de votação no Congresso Nacional. Segue-se também calendário de lutas das centrais sindicais.

Conferência de Ensino, Pesquisa e Extensão (COEPE) da UFFS. TAEs podem e devem participar dos fóruns e inserir pautas de interesse da categoria.

Ponto eletrônico. Assembleias anteriores deliberaram posicionamento contrário. Administração continua ignorando questionamentos. Foram levantados posicionamentos jurídicos e está sendo elaborada enquete aos TAEs. Decisões indicam que a implantação de ponto eletrônico é discricionariedade da administração, porém há necessidade de estudar minuciosamente algumas questões envolvidas. A discussão maior é política no sentido de a categoria não ser ouvida em uma instituição democrática. Se não houver união neste momento, será mais uma de muitas imposições por parte da gestão.

Indicação de paralisação da prestação coletiva de prestação de serviços por 24h em 28/03/2017, dia de lutas do serviço público federal definido por FONASEFE e Plenária da FASUBRA Sindical. Em primeiro momento, dia 17, foi feita localmente formação e outros eventos sem paralisação dos serviços. Na data de ontem, liberada a terceirização irrestrita do trabalho, mostrou-se mais um exemplo que se soma à luta do ano passado de como o cenário de derrubada de direitos dos trabalhadores é extremamente prejudicial.

Paralisação aprovada com poucas abstenções e sem votos contrários.

Laranjeiras do Sul: TAEs em conjunção com colegas do INSS pretendem convidar outras categorias para mobilização e debates no campus.

Realeza: Enfatizada necessidade de contato com outras categorias para cada local decidir o que será feito como mobilização. Pode-se ainda por exemplo organizar atos com estudantes, especialmente oriundos das áreas rurais com impacto direto pelo ataque à previdência.

Chapecó: Dia 17 teve seminário com Laura Tavares organizado pela Frente Brasil Popular que contém entidades que lutaram pela criação da UFFS, sendo duramente questionado por estas o não protagonismo dessa universidade conquistada com tanta dificuldade. Estes movimentos sociais estão cobrando a universidade neste momento crucial em que precisam dela. É vergonhoso constatar que ainda seja necessário convencer colegas e chefes de que a luta é necessária e integral parte da vida universitária, desperdiçando energia internamente, ao invés de focar a luta real. Portanto, há que se dialogar com essas entidades e até anunciar por que eventualmente não há participação maciça da UFFS, em virtude dos ataques internos.

Passo Fundo: Pela baixa quantidade de servidores no campus, solicita-se apoio quanto a algum tipo de mobilização. Será avaliado se haverá deslocamento a Erechim ou Chapecó, ou vice-versa.

Erechim: Ainda não foi definida mobilização com outras categorias especificamente nessa data pelo Comitê de Luta Popular, protagonizado pelo SINDTAE. Atividades serão avaliadas e anunciadas oportunamente.

PLEDUCA. Como relatado na última assembleia, está aberto o processo atual, porém os problemas já iniciaram na constituição do respectivo Comitê. Edital em desacordo com a Resolução do Conselho Universitário por imposição de pessoa do RH do órgão, com diversas inconsistências. Relatado processo de construção da resolução, alterações nos editais. Encaminhamentos: Reunião entre 4 e 8 de abril a ser convocada pela CIS/PCCTAE; Mobilização contundente contra indivíduos que agem a todo momento prejudicando os trabalhadores da universidade.

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