Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli são protagonistas de uma gestão de universidade que sistematicamente afronta a categoria técnico-administrativa da UFFS. O histórico é de pouco diálogo, negociações truncadas, corte de ponto, corte de direitos, decisões unilaterais, excessivo controle e necessária judicialização para garantia de direitos.
Vemos no cenário local da UFFS, no dia a dia de nosso trabalho, exemplos de como desmotivar o trabalhador, cercear direitos e adequar-se à engrenagem de desmonte instalada no cenário nacional.
O SINDTAE, há mais de dois anos, tem se colocado na linha de frente das lutas contra todo tipo de ataque ao serviço público. Lutar pelo cumprimento do plano de carreira, lutar pela reposição salarial, lutar contra a PEC 55, tentar barrar as contra-reformas propostas pelo governo federal, são algumas das bandeiras que nos motivam.
Qual ou quais destas bandeiras significa ser CONTRA a UFFS?
Agora, vejamos quem está CONTRA a UFFS:
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli perseguiu grevistas em 2012, situação somente solucionada mediante ação judicial, com ganho de causa para os técnico-administrativos em educação nas três instâncias.
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli é incapaz de se amparar na jurisprudência que reconhece aos servidores direito ao auxílio-transporte. Pior, recorre da sentença de ação movida pelo SINDTAE e atrasa ainda mais o cumprimento deste direito.
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli não efetivou o recolhimento do imposto sindical obrigatório nos anos de 2015 e 2016, tão caro e necessário aos sindicatos. Gera, com isso, uma dívida que ultrapassa 100 mil reais com o SINDTAE e que sairá dos cofres da UFFS nos próximos anos.
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli não paga muitos dos adicionais ocupacionais solicitados, fazendo com que seus servidores tenham que recorrer a ações judiciais para requerer seus direitos.
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli cortou salário dos grevistas frente à greve geral do dia 30/06/2017, dia de mobilização nacional diante das contra-reformas de TEMER.
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli produziu VETO frente a decisão do Conselho Universitário (CONSUNI) sobre o Programa de Capacitação dos Técnicos.
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli, incansável na saga contra o Programa de Capacitação dos Técnicos, abre mão da AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA e encaminha consulta ao MEC (de TEMER/José Mendonça Bezerra Filho - DEM/PE/Maria Helena Guimarães de Castro - ex-FHC) sobre a legalidade da decisão do CONSUNI.
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli desconsidera o trabalho da comissão de implantação da jornada ininterrupta de trabalho e engaveta demanda protocolada ainda no final de julho/2017.
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli cria um limite máximo de horas para participação dos técnico-administrativos em projetos de pesquisa e sequer menciona um mínimo para os docentes.
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli ampara-se na legislação produzida por um dos presidentes que, assim como TEMER, trabalhou massivamente para o sucateamento das instituições públicas (Decretos 1.590/1995 e 1.867/1996 - FHC) e pior, ignora, conforme lhe convém, trechos da legislação ou até mesmo normas por completo.
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli mostra-se incapaz de dialogar com o SINDTAE e impõe ponto eletrônico biométrico a uma categoria que em sua grande maioria REFUTA a mudança no controle de frequência.
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli é incapaz de apresentar os problemas da atual forma de controle de frequência dos servidores e, agora, cria motivos para satisfazer o desejo arbitrário e umbiguista de imposição.
- A gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli, sem um mínimo de diálogo com os técnicos, cria mecanismos de implantação do ponto eletrônico, o que gera desmotivação e descrédito no princípio CONSTITUCIONAL de GESTÃO DEMOCRÁTICA das universidades.
Ser CONTRA servidor que cumpre seus horários, quer estudar e qualificar sua atuação, que é contra a terceirização, que luta pela classe trabalhadora e sua ampliação de direitos e, que acima de tudo, luta por um serviço público de qualidade, é ser CONTRA a UFFS.
Por isso, estamos diante de uma reitoria que é CONTRA a UFFS, sim! Que aplica suas piores ações a uma categoria de trabalhadores historicamente invisível nas universidades, mas que, aqui na UFFS, não vai se calar. Assim como não se calaram as vozes das minorias, que juntas, clamaram pela existência da UFFS!
O SINDTAE convoca todos servidores a manifestarem sua insatisfação com a gestão Jaime Giolo e Antônio Inácio Andrioli compartilhando este texto e enviando para o e-mail do SINDTAE (sindtae@gmail.com) denúncias das irregularidades/não cumprimento da legislação que têm observado nestes oito anos de UFFS. Somaremos estes elementos ao Dossiê iniciado por demandas da base ainda em 2016 pelo SINDTAE, o qual por sua vez será enviado aos órgãos de fiscalização competentes.
Apenas assim, unindo nossas vozes, conseguiremos existir e resistir aos ataques daqueles que são CONTRA a UFFS.
Outubro de 2017
Coordenações Gerais do SINDTAE