A Executiva do SINDTAE manifesta seu apoio à mobilização dos estudantes do campus Chapecó da UFFS, na reivindicação por uma educação de qualidade para todos.
Essa educação de qualidade somente se materializa através da atuação de servidores Técnicos-Administrativos em Educação (TAEs) e docentes, situação que atualmente está seriamente prejudicada pela falta de novos códigos de vagas para a instituição, não apenas no campus Chapecó ora mobilizado na luta por uma solução mais efetiva, mas em todos os Campi da UFFS.
Desde sua fundação o SINDTAE tem pautado a questão do dimensionamento da categoria na instituição, por entendermos que não apenas no Campus Chapecó, mas em todos os campi e setores da UFFS a grande defasagem de TAEs dificulta a qualidade do apoio ao desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e cultura na universidade. Ou seja, a situação atual no Campus Chapecó é apenas um dos reflexos de um cenário constante de ataques à educação e ao serviço público, pautas que são primordiais para o SINDTAE.
Inclusive em 2024 o SINDTAE realizou uma série de ações e enviou diversos ofícios para a Gestão da UFFS explicitando a necessidade urgente de reposição de TAEs para o Campus que tem se manifestado como mais prejudicado no dimensionamento da força de trabalho, com uma série de dados explicitando o contexto de baixo contingente de TAEs lotados no campus Chapecó e, por consequência: o processo de precarização das atividades, que reflete no adoecimento pela baixa qualidade de vida no trabalho, a falta de apoio à pauta pela alta gestão da universidade, o prejuízo nas possibilidades de usufruir direitos (como banco de horas do PLEDUCA, flexibilidade para licenças capacitação, férias, planejamento estratégico do Campus e atendimento de demandas que afetam diretamente a permanência estudantil e a qualidade do trabalho docente).
Por fim, estamos alertas com o fato de que diversos representantes da extrema direita estão tentando capturar a pauta da luta dos estudantes por uma educação de qualidade. Entretanto, esse campo político na realidade quer acabar com a educação pública e os serviços públicos como um todo. Basta ver os ataques recorrentes que faziam contra as universidades públicas no governo anterior, como a nomeação de reitores não eleitos, os cortes do orçamento da educação, os mais de 7 anos sem reajuste aos servidores TAES ou então a privatização das escolas promovidas pelos governadores da direita, dentre tantos outros que nem teríamos espaço para colocar aqui.
A luta dos estudantes por mais docentes no campus Chapecó se constitui assim em mais uma reação daqueles que lutam por uma verdadeira educação pública de qualidade, para a promoção de uma sociedade mais justa. Toda força ao movimento estudantil!
